terça-feira, 21 de maio de 2013

Sonhos velozes!

Ideias não me faltam. Se todas pudessem ser realizáveis!!! Dou prioridade aos meus sonhos, porque com eles posso correr atrás com mais afinco! 

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Saudade.

A saudade que deixei e o desejo que tenho não são contrários a ação de Deus. Eles se encontram na humanidade que gerei, se acercam de verdades que presentiei com a partida de meu corpo, deixando a presença de minha alma. Ela faz relembrar a infância seqüestrada pelo amor Divino. Se há abraços maternos que me esperam, há vozes filiais que interpelam para que eu prossiga, resista... Porque a saudade que deixei nào é mais forte que o desejo incorporado em meu coração. O meu desejo depende da ação de Deus, e a saudade, essa muito mais... Pois ficou em casa!

A vida passa. O tempo, não!

Quando o tempo não passa, relembro das dores que pensamos ser eternas. Cada instante é lamentado; cada fisgada é sentida sendo a mais intensa; e mesmo tendo tantos ao redor, ela é unicamente a dor que me pertence. Nunca desprezemos o tempo que não passa, ele pode ser o início de um tempo eterno e plenificante. Nunca esqueceremos o momento de vida sensível ao sofrimento que permanece em movimento, pronto para experimentar o que os olhos começaram a ver: que o sentido maior é poder ser feliz mesmo sofrendo, porque estamos vivos! A vida passa, o tempo, não!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Monólogo

Um dia resolvi sair e perguntei pra quem não estava, se poderia. Ele não me respondeu coisa alguma. Não porque tinha saído, mas porque não estava. Aonde foi? Ninguém sabe. Por vezes, nem ele mesmo. Saí. Voltei. E aquele que tinha saído perguntou onde tinha ido. Disse que eu havia avisado. Mas que ele não sabia porque tinha saído, não-saído. E eu perguntei aonde ele foi. E ele saiu, não me respondeu e nem me avisou. Eu não saio mais, não porque não quero, mas sempre que aviso, quem não avisa saiu. Onde será que ele foi? Ninguém sabe... nem ele.

Poema a Descartes

Já não entendo, já não compreendo. Por vezes o tempo parece correr, por outras ele pára e eu tenho que respirar junto com ele: o ar ignorante das palavras. A supresa que o ser humano me provoca é muito desconfortante, tentando nos dar a doçura da vida, o homem nos oferece o amargo contra-testemunho da palavra. A humanidade está fadada a conhecer o seu fim, se o início é vivido pela razão (apenas). E a razão não apaixonada pelo mistério, não desvenda o obscuro, mas enterra os corações pois o que se conhece é somente o que já se sabe. EU SEI! E nada mais.