quinta-feira, 14 de maio de 2009
Poema a Descartes
Já não entendo, já não compreendo.
Por vezes o tempo parece correr, por outras ele pára e eu tenho que respirar junto com ele: o ar ignorante das palavras. A supresa que o ser humano me provoca é muito desconfortante, tentando nos dar a doçura da vida, o homem nos oferece o amargo contra-testemunho da palavra.
A humanidade está fadada a conhecer o seu fim, se o início é vivido pela razão (apenas). E a razão não apaixonada pelo mistério, não desvenda o obscuro, mas enterra os corações pois o que se conhece é somente o que já se sabe.
EU SEI! E nada mais.
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Que a vida seja uma poesia, onde os versos se encontrem e as rimas se completem.
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